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A mostrar mensagens de outubro, 2017

Conquistas no meio de dias mais duros

Violeta ficou doente há cerca de uma semana. Inicialmente pela rouquidão, acordava em choro inconsolável e deixou de querer comer... A rouquidão evoluiu para tosse e ranhocas. E as noites muito duras, em que acordava de hora a hora, ou permanecia mesmo horas acordada... Na Quinta-feira de manhã, a mãe percebendo-se com tonturas e fraqueza, entendeu que era melhor ter o pai em casa a trabalhar, não fosse a mãe ter uma daquelas quebras sozinha com os bebés em casa. E o pai acedeu ao meu pedido e veio para casa. Deitei-me com a Iara depois dos bebés adormecerem. Acordei pior ainda e fraca de todo. Os olhos custavam a abrir e dores fortes na barriga, além das idas ao wc :) um virús qualquer manhoso. O pai ficou com os três para a mãe poder repousar. Largou o trabalho após as sestas e  vejam só, até foi com os 3 à dança da Iara. Um super pai!!!!!!! Meteu a Sexta-feira de férias, e deixou-me descansar de manhã. E a mãe arrebitou bastante aí. A Violeta, tinha passado ainda mal a noite, e co

Quando os dias deixam de ser previsíveis

Durante algum tempo os meus bebés foram rotinados a coisas previsíveis. Há duas seqzxanas mais coisa menos coisa, posso dizer que perdi o controlo em tudo e ando sempre a ten. Interrompi este post pelas, sei lá, 17h. Voltei a pegar no pc às 23h37. Violeta enquanto brincava com a Iara caiu de cabeça no chão. "Atirei" o pc à balda para o chão. Estraguei o monitor. Ficou rosa. Mas melhorou e dispensa arranjo urgente... Adiante. Os bebés foram, desde pequeninos, habituados a ter uma rotina que tornava os horários de adormecimento e bem-estar previsíveis. Violeta esteve doente e desde então tudo deu uma reviravolta. O Bernardo certos dias acorda mais tarde, e depois não quer fazer a sesta. Aceitável. Violeta é mais difícil. Não dormindo depois não me larga. Estou a tirar leite e não me larga. Não quer ir explorar sozinha. Fica insistentemente a pôr-se de pé e a agachar-se agarrada a mim enquanto tiro leite. Depois de tirar leite mantém a actividade. Hora de ir buscar a Iara. À

Preparação para mater/paternidade

Sejam pais quando estiverem mesmo preparados. Não por cedência de vontades, mas sim porque se sentem mesmo preparados para isso. Há uns dias li um post num blog de uma mãe, a dizer que amuava porque queria ir ao cinema com o marido depois de adormecer as filhas, mas como não conseguiu adormecer a mais nova, não teve opção e não foi. Não teve opção porquê?? porque acontece que, por vezes, os bebés só aceitem/acalmem com um dos pais ou com ambos, e não com avós ou outras pessoas. Choram, choram, soluçam e não acalmam com outro cólo. A Iara foi um bom exemplo disso. Não quero abrir o livro guardado no fundo do meu peito a sete chaves, mas foi a primeira grande privação que senti. Houve tempos em que ela só dormia mesmo mesmo em cima do meu peito, deitada em comprimento ao longo do meu corpo. Aceitei sem grande escapatória, porque só assim ela conseguia acalmar a ansiedade tão forte e intensa que sentia. Estou em casa. Despedi-me ainda durante a licença de maternidade do Bernardo pa

Despedida dos 13 meses da Violeta

Há muito que deixei de contar os meses da Iara. Há meses que não me lembro do dia 23 e de contabilizar os meses do Bernardo, que entretanto lhes perdi a conta e o saber de cor a todo o dia, quanto tempo ele tem. A Violeta é a mais pequenina, que ainda há pouco completou os 12 meses... e hoje foi o último dia dos 13 meses. Custa-me muito ver o tempo a passar, contabilizado em números. Números esses, que crescem cada vez mais e mais. Queria despedir-me dos teus 13 meses. Minha filha. Minha flor. Minha companheira que não me larga o cólo. Que pouco me larga a perna. Que em breve irá andar pela prórpia mão. Já deste uns passinhos sem a ajuda da mãe, em breve irás estar preparada para andar. Para voar. Para conquistar o mundo!!! A minha pequena filha. Que queiras sempre estar connosco... Que continues a sorrir e que voltes a gostar de comer! Que continues a gostar dos teus irmãos e que todos sejam unidos e amigos uns dos outros... Sejam bem-vindos, 14 meses. Venham eles... A mãe.

Violeta doente

A noite passada deve ter sido a mais complicada desde que nasceste. Sempre te consegui acalmar, em situações previsíveis. Mas por vezes, nos momentos mais críticos de adormecimento, é muito difícil acalmar-te ao ponto de deixares de chorar e respirar calmamente. Esta noite acordaste várias vezes em choro. Inconsolável. Em cada uma pedi para parares de chorar porque o meu cólo por si só não estava a resultar. Senti-me incompetente, incapaz, ou insuficiente. Porque tens dores, porque tinhas febres, porque estavas mal. Não conseguir ajudar um filho, é uma agulha num sítio sensível. Fazer um filho chorar para tomar o medicamento, é uma dor no peito que me faz chorar. Hoje queria que fosses ao médico. Mas dorida de te ver e sentir em mim a chorar já tanto tempo em acumulado, não me deu coragem para te levar. Pedi ao pai. Em minutos pensei "não é por não estar lá que ela vai deixar de chorar e de sofrer". E o pai disse uma frase: "eu não quero que ela vá, e tenho de a levar

Primeiros passos da Violeta

Ontem, 1 de Outubro, com 13 meses e meio, tu minha flor, arriscaste e deixaste a mãe soltar a tua mão. Conseguiste ficar imóvel em equilíbrio e feliz por esse feito, batendo palmas. Entusiasmada, gritando e rindo com uma felicidade imensa, deste passinhos em direcção à mãe!! És a terceira filha, e com muita felicidade equivalente ao que senti com os manos, te vi a deliciares-te pelo teu feito... Não consigo descrever o orgulho que nós pais sentimos quando vocês conseguem chegar a esta etapa, mas percebi ontem, que vocês sentem uma felicidade ainda maior, um talvez orgulho próprio que é exteriorizado com uns sons que demonstram uma felicidade imensa, até então nunca antes demonstrada, a este nível tão intenso! A mãe ficou comovida, tanto, tanto, tanto, como se visse um primeiro filho a andar pelo próprio pé pela primeira vez... Mais uma vez escrevo que não é por seres a terceira filha, que és a menos "vivida", menos "cheirada" e menos "absorvida". Hoje