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A mostrar mensagens de julho, 2018

A pança da mãe

A mãe tem andado um pouco triste com o seu próprio corpo. Parece que, nas férias, com o espelho do wc que fica a uma altura à qual se vê a barriga, se apercebeu do tamanho da sua barriga e ficou triste. A recuperação do pós-parto da Violeta não foi difícil, até porque, naquela altura, todos estavam a dormir às 21h30/22h, pelo que me dava margem suficiente para fazer alguma ginástica na altura em que senti necessidade disso, para voltar ao "lugar". E penso que, e acima de tudo com a falta de apetite, a amamentação ainda abundante, e as preocupações com o pai (o nervosismo por si só derrete os alimentos), tudo junto fez com que a recuperação física fosse de alguma maneira gradual e fácil. Volvidos dois anos, tenho uma grande decepção: parece que a barriga cresceu, localmente. Deixei de tirar leite, deixei de produzir. Continuo a tomar o mesmo pequeno-almoço, não como doces enquanto estou em casa, e o jantar como a dose certa, acho (no sentido de não comer exageradamente).

Desfralde do Bernardo

Já tinhamos tentado alguns dias em meses diferentes e desistido. Estava a mãe decidida a que tu deixasses a fralda neste verão (com 3 anos!!). Fez hoje uma semana que começámos o desfralde. Só tiveste um acidente, praticamente. E acho que aconteceu porque a mãe estava na rua e não chegou a tempo de te dar auxílio (no início só avisam quando já têm mesmo vontade de fazer e é para se fazer no imediato - não é: consigo aguentar 10 minutos até à sanita mais próxima!). Já estavas há umas duas horas sem fazer, por isso, perfeitamente justificado! Estou orgulhosa de ti. Tenho pena é que não queiras, ainda, fazer cocó na sanita, mas tenho orgulho no facto de hoje teres pedido para dormir sem fralda!!! Estou mesmo babada contigo, meu filho!!! Andas um patareco (foste muito certinho até há uns meses atrás). Agora andas mais malandreco, dizes coisas sem sentido só para ouvires a tua voz sem fim, mas meu filho, eu continuo a ficar encantada e a apaixonar-me pelos teus terríveis 3, que são

Insegurança

Hoje deparei-me muita vez com um pensamento: Violeta depende de mim. Bernardo está a pouco e pouco a imitar o que a irmã mais nova faz e pede mãe, pede cólo, pede mãe. Bernardo hoje chorou quando alguém lhe pegou ao cólo. Bernardo anda mais esquisito e a estranhar as pessoas. Anda suspeito de estranho sempre a perguntar quem vem aí. Violeta não confia em ninguém. Violeta ainda me pertence. Está dentro da minha barriga, mas já cá fora há 2 anos. Como se vão eles safar lá fora? como vão eles criar competências para se integrarem bem na escola? Não sei as respostas. Nem sei o que fazer para o choro da Violeta acalmar de vez. Estou a pensar tirar a sesta da Violeta. Um bebé com 23 meses pode deixar de fazer sesta? E com isso, os pais não podem sair de casa, porque senão ela adormece? Isto de ser mãe a tempo inteiro é duro. Tal como é duro estar numa secretária embrulhada em papéis e ter de engolir medos e vergonhas e trabalhar para outrém. Meus filhos. Meus ricos filhos. Ado

23 meses de Violeta

És a minha última bebé. Foste até aos 12 meses um bebé super tranquilo, e super amiga da mãe. Contigo senti mesmo que tinha um rabinho de algodão. Nunca foste autónoma para adormecer (com excepção quando eras mesmo recém-nascida e no leitinho das madrugadas) mas não choravas de dia para pedir cólo. Bastava-te estares connosco no mesmo espaço (ficavas muito feliz com os manos e com as nossas brincadeiras) que te sentias confortável. Mas isso, foi mudando repentinamente. Não foi duma maneira progressiva e lenta. Foi mais para o brusco. Um dia percebeste que estavas bem bem era no cólo da mãe. E ainda hoje, com 23 meses achas o mesmo. Então quando estamos em casa, é quando mais achas que a mãe tem de pegar em ti. Há momentos do dia em que fico muito triste por isso, porque gostava que te integrasses mais com os manos, que brincasses e que explorasses, sem que fosse ao meu cólo. Gosto de sentir que vocês gostam de mim, mas também gosto de conseguir ter liberdade de ir fazer xixi qua

Adeus chucha!!!

Meu pequeno grande homem... Meu filho fofinho. Usavas três chuchas ao mesmo tempo às vezes. Uma na mão, outra no nariz, e outra na boca. Ultimamente andava a a romper as chuchas todas. Não qierias largar. Talvez pelos comentários críticos de que já eras grande, na viagem de férias para o sul, a adormecer, rejeitaste a minha oferta de chuchas. Mas fizeste-o com lágrimas nos olhos que eu vi. Acho que deixaste as chuchas, não por vontade própria, mas para nos agradar, e isdo de certeza que te custou imenso, por seres ainda tão pequenino mas ao mesmo tempo tão forte. Quis várias vezes por a chucha disponível para ti. Não o fiz. Mas sei que te custou e ainda estará a custar. "Já sou um bocadinho crescido". A chucha ajudou muito a mãe a dar-te um consolo quando o colo da mãe estava ocupado. E quando ainda eras muito pequeno e choravas bastante. Por isso nunca fiz questão de rejeitar-ta. Lembro-me perfeitamente do momento em que te dei a conhecer a chucha. Estávamos os dois soz