Dias de arraste
Os pequeninos andam com diarreia. Hoje é quinta-feira, e Bernardo está assim desde sábado. Bernardo continua a não querer fazer a sesta e como tal, após o almoço (que opto sempre por arrastar mais para a tarde - porque temos ido buscar a Iara e vamos quase todos os dias a algum lado comprar qualquer coisa - porque gostam, porque me custa menos isso do que enfiá-los na carrinha, estacionar, meter Iara na carrinha e virmos para casa), está sempre esgotado, menos paciente, cansado, birrento. Eu a essa hora sinto que já estou de rastos também - que me perdoem as pessoas que acordem cedo e vão trabalhar como o pai, mas esta é a verdade. Hoje acordei a relembrar o ano e meio de terror que vivemos, tenho pensado em como por vezes penso em guardar o choro para a noite e fazer a descarga ao cólo do pai, mas a realidade é que passei os piores tempos da nossa vida a proibir-me de ir abaixo, de chorar, de me mostrar descrente que as coisas iam correr bem. E de repente, sinto necessidade de pedi