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A mostrar mensagens de agosto, 2017

Dias bem

Não sei o que se passa. Li o post anterior e pensei "pois é - Bernardo estava um birras de primeira". Acalmou drasticamente. Continua com pânico de banho e não gosta de mudar de roupa (acho que não gosta mesmo da sensação da tshirt a passar pela cabeça - claustrofobia será?) mas não chora a brincar com a Iara. Aliás não chora com nada. Só chora quando dorme mal durante a noite, pedindo cólo, e quando temos de mudar a roupa - mas deixou de chorar por tudo e por nada, o que nos alivia muito. Contudo, agora rejeita à partida as sestas. Nem quer tentar e cheirar a cama... tenho pena que assim seja. Vamos ver como correm os dias seguintes. Violeta. Levou as vacinas na Sexta-feira, hoje é Quinta-feira e continua irritada com tudo. Não se tem demonstrado interessada em brincadeiras, além das brincadeiras físicas em que ri imenso, nem brinquedos, nem gatinhar. Uma hora depois de estar acordada de manhã já está refilona... Não sei qual a razão, mas quero mesmo que ela fique uma be

Fase das birras instalada

Iara com 6 anos. Teve uma fase de birras intensa a partir talvez, dos 2,5 anos. Até aos 4 acalmou. A partir daí, as birras diminuiram, os motivos mudaram, mas nem por isso foram erradicadas por completo. São provocadas essencialmente por motivos nenhuns. Porque queria aquela saia que está suja, porque o mano lhe tirou um brinquedo, porque queria outros sapatos, porque a mãe não lhe dá atenção, ou cólo, ou cólo e atenção... Porque sim e porque não. Mas a frequência reduziu bastante, e a vergonha aumentou. É uma companheira que consegue reflectir após o episódio e reconhece que errou. Mas nem por isso consigo evitar algumas situações que me desgastam. Bernardo sempre foi muito calmo. Muito. Muito amigo e obediente. Obediente ao ponto de com 22 meses já fazer pequenos recados "o Bernardo dá o livro xpto? O Bernardo pode dar um lenço à mãe?". Coisas simples. Mas fazia o que lhe mandava. Há cerca de 3/4 semanas, começou a desinteressar-se por ser tão responsivo, a desafiar mais o

Um ano de Violeta

Meu grande, grande amor, És a nossa terceira filha, mas nem por isso deixamos de viver contigo todos os momentos com intensidade ou entusiasmo, como se fosses o primeiro filho. As tuas conquistas, as tuas gracinhas, os teus sorrisos e miminhos e o pedires contacto corporal derretem-nos mesmo, mesmo de forma muito forte. Talvez por seres a terceira, as vivamos ainda com mais sede, por saber que amanhã tudo isto já foi passado e que o passado não pode ser revivido. As memórias, não passam disso, e o que sentimos ao recordá-las, não nos dá uma unha do que sentimos no momento em si. Foste uma bebé fácil. A mãe estava mentalizada que pela terceira vez não se iria dormir nesta casa, mas isso foi contradito por ti! Recordo com saudade, as nossas primeiras noites sozinhas em casa, na sala. A mãe no sofá e tu, minorca, na alcofa no chão, com direito a ventoinha ligada e tudo. Acordavas para mamar, e era só. Não acordavas a pedir chucha (porque não aceitavas), nem por qualquer outro motivo a

Quase um ano de Violeta...

Chegaste de forma tão mas tão inesperada meu amor. AMOR! Foste uma surpresa, um choque inicial (choque por medo porque o Bernardo ainda era muito pequenino (7 meses) quando descobrimos que vinhas a caminho, e porque quando pensamos num teste positivo, somos burros e não pensamos logo no que efectivamente isso quer dizer e enchemos a cabeça de medos, perguntas e receios desnecessários). Recordo-me que um dos receios maiores instantâneos foi "como vou contar aos meus pais? vão chamar-me irresponsável." Que parva que fui. Com o tempo a calma veio, aos poucos, e instalou-se a ideia da tua vinda, e no como isso seria bom... Nasceste já há tanto que parece mentira. 11 meses e gatinhas cada vez mais, comes sopa mas não aceitas fruta (nem cozida nem crua aos pedaços) e és uma trituradora de pedaços de carne, milho, esparguete com molho!  És doce e meiga e sempre foste serena, apesar de ficares muito abalada quando o sono aperta... Adoras sair de casa, adoras ver a tua mana a