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A mostrar mensagens de janeiro, 2018

Dias de coração cheio

Meus queridos filhos, sei o quanto as rotinas são importantes para vos dar segurança, descanso e como favorece o vosso bom humor e crescimento! Mas... com a resistência ao sono da tarde dos mais pequeninos, a mãe tem escapado à rotina, e depois de chegarmos da escolinha da Iara, deixo-vos brincar antes do almoço. O hábito era chegar e sentar directamente à mesa para não haver birras. Mas o que tenho feito, é atrasado o almoço, fazer tudo mais lentamente, e fico a ver-vos deliciada (isto quando não há chatices entre vocês!!)... E tem-me sabido tão bem. Sei que existe sempre ali um relógio a ateimar em existir, mas nem quero saber. Ao almoço quero-vos bem dispostos, porque se estiverem bem, todos os três comem melhor. E como isso é tão importante para vocês estarem bem. Ontem foi um dia particularmente feliz, com as birras do Bernardo a acalmar à tarde (a manhã é mais problemática para ele - não sei se por não estar a Iara, ou por estar a competir (ou sentir que) com a Violeta. Ver-

Adeus, Peúgas

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Meu querido caçula peludo, meu bebé de quatro patas, meu puto reguila e chato, meu pequenino insistente e rabugento... Não quis escrever até à data e resolvi tentar, mas talvez ainda seja cedo demais para o fazer. Tento escrever e fico com o peito apertado e as lágrimas a chegar. Quando chegámos das férias de verão, a nossa cadelinha adoptou-te. Acolheu-te e partilhou a sua comida contigo. Partilhou a sua cama. Acredita que isso foi uma sorte para ti, porque se há cão que menos tolera gatos estranhos à família, é a Penélope. Ela tornou-se a tua mãe adoptiva, que tu tanto chagavas e chagavas. Quando demos pela tua presença escondida na lenha, pelo teu choro de bebé, e o pai te tirou, e vimos que eras uma caganita assustada, todos nos derretemos. Todos. Até o pai... a Iara no momento pediu-nos para te adoptar. Como negar este pedido? afinal de contas, já tinhas sido adoptado pela Penélope!! Cresceste rápido, engordaste, ganhaste confiança no espaço, na tua posição, em nós. Fica

Olá filhotes - mudanças

A mãe ficou um tempo sem escrever. Passou-se o aniversário de namoro, Natal, o Ano Novo, tudo tranquilo sem grandes percalços. O pai esteve de férias uma semana, e foi uma semana muito caseirinha, tal como o tempo gelado assim convida. Iarinha esteve duas semanas em casa. E que bem que me soube tê-la comigo. Neste último mês o Bernardo alterou bastante o seu comportamento. Não consigo identificar o que se passou. Mudámos o quarto dos meninos. Mudámos a Violeta para o quarto dos manos, e agora estão os 3 juntos. Bernardo já está numa cama de crescidos. No início ficou todo contente, e até nas sestas nos primeiros dias, aceitou bem, não fugindo da cama. Algo que se alterou quando ganhou confiança na manobra da saída e a fuga atraente! ele percebeu que poderia simplesmente levantar-se e sair! independência!!! E passadas algumas semanas, enquanto eu adormeço/tento adormecer a Violeta, Bernardo levanta-se e vai à sua vidinha, parecendo um miúdo crescido... Nas férias da Iara e com

Da presunção de inocência

Ontem deu um episódio da SuperNanny. Não vimos. Conhecemos uma das famílias envolvidas. Já todo o treinador de bancada opinou. Nós puramente achamos mal opinar. Agora a questão de fundo. Uma pessoa que muito estimo e tenho por bem inteligente opinou em contraste da minha opinião. Mas não tem filhos apesar de ter a minha idade. Inteligência bate experiência? Não reconheço grande mérito aos meus pais. Só me tiveram a mim e sei bem o anjo que sempre fui. Dormia e comia bem, portava-me optimamente. Por isto ou por aquilo qualquer um dos nossos ursinhos tem um senão ou outro que nos faz valorizar imenso quando as coisas correm bem. Como nos disse um pediatra uma vez «há pais com filhos óptimos sem mérito nenhum».  O corolário, prosaico, «se eu nunca me sujar até posso dizer que a forma certa de mudar fraldas é a fazer o pino». As pessoas arrogam-se ao direito de achar e opinar. Os meus pais inclusivamente, quando nós ao kg temos o triplo, e em esforço o décuplo. Então o que serei eu a