Adeus, Peúgas
Meu querido caçula peludo,
meu bebé de quatro patas, meu puto reguila e chato, meu pequenino insistente e rabugento...
Não quis escrever até à data e resolvi tentar, mas talvez ainda seja cedo demais para o fazer. Tento escrever e fico com o peito apertado e as lágrimas a chegar.
Quando chegámos das férias de verão, a nossa cadelinha adoptou-te. Acolheu-te e partilhou a sua comida contigo. Partilhou a sua cama. Acredita que isso foi uma sorte para ti, porque se há cão que menos tolera gatos estranhos à família, é a Penélope. Ela tornou-se a tua mãe adoptiva, que tu tanto chagavas e chagavas.
Quando demos pela tua presença escondida na lenha, pelo teu choro de bebé, e o pai te tirou, e vimos que eras uma caganita assustada, todos nos derretemos. Todos. Até o pai... a Iara no momento pediu-nos para te adoptar. Como negar este pedido? afinal de contas, já tinhas sido adoptado pela Penélope!!
Cresceste rápido, engordaste, ganhaste confiança no espaço, na tua posição, em nós. Ficaste connosco quase 7 meses. Mais 2 supostamente que terias na altura, perfez 9 meses de vida. Muito curta, tendo em conta que os gatos podem chegar aos 20 aninhos...
Custou-me imenso perder-te, porque a Violeta adorava-te, porque estavas sempre sempre no mesmo espaço que nós, porque eras realmente um companheiro. Muito cólo levaste nas minhas pernas. Nunca preferiste a rua, aliás, bixo mais caseiro, impossível. Acredito que o passeio que tentaste dar, terá sido o primeiro e último. Pegar em ti magoado, foi horrível. Parte de mim queria acreditar que ainda estarias com vida, apesar de frio...
Foram poucos meses, bebé peludo, mas ficas para sempre connosco, no nosso peito, pelo que deste aos nossos filhos. E pelo que me deste a mim.
Saudades tuas. Esta outra mãe adoptiva, não se esquece e não conseguiu gerir bem a tua falta. Não percebo porque aconteceu esta merda. Fico revoltada...
Dorme no meu abraço, meu gatito eternamente bebé... Peúgas.
A mãe.
meu bebé de quatro patas, meu puto reguila e chato, meu pequenino insistente e rabugento...
Não quis escrever até à data e resolvi tentar, mas talvez ainda seja cedo demais para o fazer. Tento escrever e fico com o peito apertado e as lágrimas a chegar.
Quando chegámos das férias de verão, a nossa cadelinha adoptou-te. Acolheu-te e partilhou a sua comida contigo. Partilhou a sua cama. Acredita que isso foi uma sorte para ti, porque se há cão que menos tolera gatos estranhos à família, é a Penélope. Ela tornou-se a tua mãe adoptiva, que tu tanto chagavas e chagavas.
Quando demos pela tua presença escondida na lenha, pelo teu choro de bebé, e o pai te tirou, e vimos que eras uma caganita assustada, todos nos derretemos. Todos. Até o pai... a Iara no momento pediu-nos para te adoptar. Como negar este pedido? afinal de contas, já tinhas sido adoptado pela Penélope!!
Cresceste rápido, engordaste, ganhaste confiança no espaço, na tua posição, em nós. Ficaste connosco quase 7 meses. Mais 2 supostamente que terias na altura, perfez 9 meses de vida. Muito curta, tendo em conta que os gatos podem chegar aos 20 aninhos...
Custou-me imenso perder-te, porque a Violeta adorava-te, porque estavas sempre sempre no mesmo espaço que nós, porque eras realmente um companheiro. Muito cólo levaste nas minhas pernas. Nunca preferiste a rua, aliás, bixo mais caseiro, impossível. Acredito que o passeio que tentaste dar, terá sido o primeiro e último. Pegar em ti magoado, foi horrível. Parte de mim queria acreditar que ainda estarias com vida, apesar de frio...
Foram poucos meses, bebé peludo, mas ficas para sempre connosco, no nosso peito, pelo que deste aos nossos filhos. E pelo que me deste a mim.
Saudades tuas. Esta outra mãe adoptiva, não se esquece e não conseguiu gerir bem a tua falta. Não percebo porque aconteceu esta merda. Fico revoltada...
Gostavas dos banhos. Espectador assíduo!
Partilhavas a tua água com a ursinha pequenina, em qualquer ocasião!
O teu pai gato, Preto. Relação difícil.
Seu colas de mimo.
Gostavas de estar no meio da bagunça. Desde que estivesses connosco, estavas bem!
Sempre em brincadeira com a Violeta.
Mesmo no wc eu tinha direito à tua companhia... e fazias questão de trazeres roupas de malha para te aconchegares...
Dorme no meu abraço, meu gatito eternamente bebé... Peúgas.
A mãe.
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