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A mostrar mensagens de janeiro, 2019

Férias

Como queria férias. Paz aMOR Nada de zangas entre meninos Nada de ganâncias e roubos de brinquedos Nada de gritos do pai Nada de nomes chamados pelo pai Nada de mal. Hoje disse coisas ao pai. Ele pareceu-me pouco convencido de que eu tivesse razão. Só quero sorrisos. De todos. Felicidade. Abraços e miminhos. Alegria. Silêncio. Umas horas de silêncio sem que para isso tenham de ser 3h44 da manhã. Vou deitar-me... A mãe.

Os adultos também choram

Hoje a mãe chorou. Não tem sido fácil tomar conta dos três que estão em brasa uns com os outros, e ao mesmo tempo ter de fazer conversa com compradoras, tentar produzir algo, tirar fotos, produzir anúncios, monitorizar, voltar a produzir anúncios, responder a compradores, limpar rabos, ir buscar um sem fim de coisas, e a casa estar um caos derivado das vossas brincadeiras. Uma casa com vida é mesmo assim, com caos. Estamos em casa para a gozar, mas ninguém entra aqui num dia e arruma tudo e limpa de uma ponta a outra, de maneiras que fico com tudo tal e qual. Caos instalado. Um pouco menor com a ajuda do pai, para retirar objectos de passagem dos quartos, sala e corredores, mas precisávamos de mais apoio nesse sentido. Hoje a mãe chorou, disse-vos que para vocês eu sou um monte de cocó, porque fazem tudo o que o pai diz e eu mesmo que peça dez vezes, sendo a décima já aos gritos, vocês não fazem o que peço. Fica difícil manter a calma, quando sempre que tentamos fazer alguma coisa, n

´Saudades de todos os dias bons

Quando eram todos mais pequeninos, os dias eram preenchidos mas felizes. Com refeições e com toda a logística intermédia de dois bebés de fralda e cólos e cuidados. Mas ninguém se zangava, vocês não se zangavam uns com os outros. Tenho sentido falta desses dias, todos os dias. Vezes a mais portanto. Isto porque, todos os dias a mãe fica triste porque tive de gritar, pegar ao cólo ou arrastar alguém para a carrinha. As birras são uma constante que parece ter vindo para ficar. A Iara que chega e que não tem paciência para a irmã e lhe dá desprezo. O Bernardo que insiste em corrigir a Violeta aos gritos. A Violeta que decidiu puxar cabelo à irmã ou bater na cabeça do irmão. A seguir temos gritos, choro alto, puxa daqui e dali. Apareço eu muitas vezes sem saber o que fazer. Fico tão esprimida nestes nossos novos dias. Fico triste porque já tivemos tudo tão perfeito e feliz que só pergunto o que se passou nestes meses. Podiam ter crescido com o carinho inato que tinham uns pelos outros.

coisas menos boas

Evito vir escrever coisas menos boas. Gosto de escrever as coisas boas, as vossas conquistas. Deixei de escrever tão assiduamente por falta de tempo, mas também para não poluir este diário. Posso dizer que há dias em que me sinto um alien e só quero suplicar que se portem bem. Quando tenho de andar uma hora de volta da pequena entre consolos e tentar convencer e ralhar porque temos de mudar a fralda ou vestir. Quando lhe suplico para comer e só penica o que quer. Quando lhe digo que não pode brincar com a caixa de alfinetes e ela foge já em pranto e tenho de lhe arrancar a caixa. Numa hora já gastei o plafon de birras que o pai não vê numa semana todas juntas. Estou cansada, desesperada e sem bagagem para lidar com a pequena. Parece indomável apesar de doce. Adora aninhar-se em mim, mima-me como nenhum, mas desobedece-me também como nenhum. E aliado à desobediência, aparece o choro estridente. É um sentimento de incompetência que sinto. Enorme. O pai tem-se rompido todo da boca à pr