22 meses de Violeta e 8 anos de casados
O dia 13 já passou há uns dias (seis), mas queria deixar aqui apenas o registo que a etapa dos 2 anos está a apenas dois meses de chegar.
Juntamente com a Violeta, continuam a crescer em simbiose os irmãos. O Bernardo aumentou em muito o carinho, atenção e inclusão demonstrados para a irmã mais nova. A Iara continua a demonstrar cuidados maternais muito intensos por ambos os irmãos.
O dia em que a princesa completou os 22 meses, até foi dia de férias para o pai, mas a data passou despercebida, e só dei conta do dia que tinha sido no dia seguinte. Nem por isso teve menos atenção ou cólo!
Continua a crescer com confiança, em ti e nos irmãos, minha flor pequenina.
Tenho mesmo mesmo pena que estejam todos a crescer - é a lei da vida!
Para o ano a minha bebé faz 3 anos, e deixo de ter bebés. Se estou preparada? Não. Mas sei que quero muito continuar a seguir os teus passos, os passos dos manos que não merecem menos atenção, e quero muito estimular laços fortes entre todos vocês.
8 anos de casados.
Uma filha. Um filho. Um acidente de mota. Uma filha. Um corpo estranho no peito. Um tumor (ou dois em absoluto).
Muito mais poderia ser escrito. Mas vivemos mais nestes 3 últimos anos, do que deviamos ter vivido em 30. O pai, mais especificamente.
Que o pai não deixe de amar a mãe e os seus momentos de silêncio. Que o pai consiga encontrar sempre a felicidade apesar de estar constantemente no meio do escuro forçado. Que o pai fique bem e que esse caralho desse monstro suma de vez das nossas vidas. Neste momento é o que peço e penso.
Vou ter sempre amor pelo pai. A nossa relação, pela idade e pelo rolar da vida, afastou-nos um pouco fisicamente. Já não dormimos colados. Já não damos beijo de bom dia, já não passeamos de mão dada (temos mais seis para agarrar). A nossa cama várias vezes está com mais algum pequeno, a asma e as suas consequências acabaram por me afastar da respiração do pai (ressona bastante alto - o descanso fica comprometido - o dele e o meu).
Não amo menos o pai por isso. Continuo a amar o pai. Mais e mais ainda.
O pai é o super pai. Ele agarra em todos nós só com uma mão, e com a outra leva a casa.
O pai tem sempre força e espaço para mais algum.
O pai ralha mas chora a seguir.
E eu choro depois.
O pai tem um sorriso lindo.
O pai está cansado.
O pai merece mais recompensas pelo esforço que faz.
O pai um dia, vai receber em dobro tudo o que dá.
E o balanço vai ser positivo. MUITO.
O dia do casamento, acho que posso dizer que não foi o mais feliz das nossas vidas: já estávamos a viver juntos, a partilhar o chão juntos, e já tinhamos adoptado dois gatos. E a seguir a esse dia, houve três outros dias de felicidade na sua plenitude. O nascimento de cada um dos nossos filhos.
Foi um dia em que não comi (não tinha mesmo apetite). Estava gente a mais no casamento (queria ter estado mais com ele e menos com outras pessoas).
Acho que posso dar mais importância ao dia em que começámos a namorar e em que tudo realmente começou. O casamento foi a festa, o "oficial", uma data, um vestido de princesas que não me assentava bem, que me massacrou as unhas de ter de o segurar o dia todo porque estava mal feito e a saia ia para debaixo dos pés se o soltasse. A fonte de chocolate que custou 250€ e que nem experimentei. A "passa" que dei e os copos que o pai bebeu! Foi uma ganda festa, com muita dança, cheia de pessoas, com as quais não mantemos o contacto em cerca de metade.
É uma data, um simbolismo que tem de ser comemorado, mas tenho pena de não me recordar do dia em que nos juntámos.
A lua-de-mel foi de sonho. A paisagem, o amor. TUDO!
É uma data, mas uma data que não quero esquecer.
Obrigada pai, por gostares de pão com chouriço! Por teres aceite o meu convite para a minha festa de anos. Por te teres sentado ao meu lado. Por seres tão tão giro! Por teres esse sorriso que me derreteu! Por me teres convidado a ir ao multibanco! Obrigada por não teres namorada naquela altura! Por me teres aceite como era, por teres paciência para mim, e sobretudo, por não me teres trocado por nenhuma outra, de tantas outras que podias ter escolhido... Obrigada.
Amo-vos muito a todos os quatro.
A mãe.
Juntamente com a Violeta, continuam a crescer em simbiose os irmãos. O Bernardo aumentou em muito o carinho, atenção e inclusão demonstrados para a irmã mais nova. A Iara continua a demonstrar cuidados maternais muito intensos por ambos os irmãos.
O dia em que a princesa completou os 22 meses, até foi dia de férias para o pai, mas a data passou despercebida, e só dei conta do dia que tinha sido no dia seguinte. Nem por isso teve menos atenção ou cólo!
Continua a crescer com confiança, em ti e nos irmãos, minha flor pequenina.
Tenho mesmo mesmo pena que estejam todos a crescer - é a lei da vida!
Para o ano a minha bebé faz 3 anos, e deixo de ter bebés. Se estou preparada? Não. Mas sei que quero muito continuar a seguir os teus passos, os passos dos manos que não merecem menos atenção, e quero muito estimular laços fortes entre todos vocês.
8 anos de casados.
Uma filha. Um filho. Um acidente de mota. Uma filha. Um corpo estranho no peito. Um tumor (ou dois em absoluto).
Muito mais poderia ser escrito. Mas vivemos mais nestes 3 últimos anos, do que deviamos ter vivido em 30. O pai, mais especificamente.
Que o pai não deixe de amar a mãe e os seus momentos de silêncio. Que o pai consiga encontrar sempre a felicidade apesar de estar constantemente no meio do escuro forçado. Que o pai fique bem e que esse caralho desse monstro suma de vez das nossas vidas. Neste momento é o que peço e penso.
Vou ter sempre amor pelo pai. A nossa relação, pela idade e pelo rolar da vida, afastou-nos um pouco fisicamente. Já não dormimos colados. Já não damos beijo de bom dia, já não passeamos de mão dada (temos mais seis para agarrar). A nossa cama várias vezes está com mais algum pequeno, a asma e as suas consequências acabaram por me afastar da respiração do pai (ressona bastante alto - o descanso fica comprometido - o dele e o meu).
Não amo menos o pai por isso. Continuo a amar o pai. Mais e mais ainda.
O pai é o super pai. Ele agarra em todos nós só com uma mão, e com a outra leva a casa.
O pai tem sempre força e espaço para mais algum.
O pai ralha mas chora a seguir.
E eu choro depois.
O pai tem um sorriso lindo.
O pai está cansado.
O pai merece mais recompensas pelo esforço que faz.
O pai um dia, vai receber em dobro tudo o que dá.
E o balanço vai ser positivo. MUITO.
O dia do casamento, acho que posso dizer que não foi o mais feliz das nossas vidas: já estávamos a viver juntos, a partilhar o chão juntos, e já tinhamos adoptado dois gatos. E a seguir a esse dia, houve três outros dias de felicidade na sua plenitude. O nascimento de cada um dos nossos filhos.
Foi um dia em que não comi (não tinha mesmo apetite). Estava gente a mais no casamento (queria ter estado mais com ele e menos com outras pessoas).
Acho que posso dar mais importância ao dia em que começámos a namorar e em que tudo realmente começou. O casamento foi a festa, o "oficial", uma data, um vestido de princesas que não me assentava bem, que me massacrou as unhas de ter de o segurar o dia todo porque estava mal feito e a saia ia para debaixo dos pés se o soltasse. A fonte de chocolate que custou 250€ e que nem experimentei. A "passa" que dei e os copos que o pai bebeu! Foi uma ganda festa, com muita dança, cheia de pessoas, com as quais não mantemos o contacto em cerca de metade.
É uma data, um simbolismo que tem de ser comemorado, mas tenho pena de não me recordar do dia em que nos juntámos.
A lua-de-mel foi de sonho. A paisagem, o amor. TUDO!
É uma data, mas uma data que não quero esquecer.
Obrigada pai, por gostares de pão com chouriço! Por teres aceite o meu convite para a minha festa de anos. Por te teres sentado ao meu lado. Por seres tão tão giro! Por teres esse sorriso que me derreteu! Por me teres convidado a ir ao multibanco! Obrigada por não teres namorada naquela altura! Por me teres aceite como era, por teres paciência para mim, e sobretudo, por não me teres trocado por nenhuma outra, de tantas outras que podias ter escolhido... Obrigada.
Amo-vos muito a todos os quatro.
A mãe.
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